15/02/2011 17h43 - Atualizado em 15/02/2011 17h44
Revanche da final de 2009 é a palavra de ordem para alguns atletas celestes
Fabrício e Thiago Ribeiro não conseguem esquecer final contra o Estudiantes. Já o goleiro Fábio prefere enaltecer o melhor jogo dos argentinos naquela noite

2009 (Foto: Reprodução / Globoesporte.com)
Uma estreia já mexe com a cabeça de qualquer atleta. Mas quando o adversário é o seu maior algoz nos últimos anos, aí é promessa de fortes emoções. Cruzeiro e Estudiantes se encontrarão pela primeira vez após a decisão da Taça Libertadores de 2009 e a grande expectativa é a de que a partida, válida pela primeira rodada da fase de grupo do torneio continental deste ano, seja tratada como uma verdadeira revanche pelos celestes.
A derrota de virada por 2 a 1 para os argentinos, gols de Gastón Fernandez e Boselli contra um de Henrique, ainda reverbera na cabeça de alguns jogadores que estiveram naquela final histórica.
Apesar de estar fora do confronto e de todos os jogos da primeira fase da competição, o volante Fabrício chegou a afirmar com todas as letras de que o confronto seria a forra da Raposa.
- Será a nossa chance. Eles estão engasgados até hoje. Chegou a hora de devolver aquela derrota – afirmou o jogador ao programa 'Na Rede'.
Apesar de o jogador não estar inscrito na primeira fase da competição por conta da necessidade de fazer uma cirurgia no púbis, Fabrício excerce forte liderança sobre o grupo de jogadores e o sentimento vingança parece ter tomado conta de parte do grupo celeste.
O atacante Thiago Ribeiro entrou no segundo tempo daquele jogo e teve uma grande chance de empatar a partida ao acertar o travessão do goleiro Andujar. Thiago também fez questão de lembrar que o Estudiantes está atravessado na garganta.
- Desde o jogo contra a Caldense, nosso primeiro na temporada, nós não pensávamos em outra partida que não fosse essa. Contra o Villa Nova também não foi diferente. Estávamos jogando ali, mas com a cabeça já focando o Estudiantes – revelou.
Mas como toda regra tem exceção, o goleiro Fábio é um dos que não querem vincular essa partida a nenhum sentimento de revanche.
- Para mim, são novas emoções, situações diferentes. É uma grande oportunidade para que a gente possa fazer um grande jogo. O que interessa são os três pontos e o fundamental é estrear bem para adquirir mais confiança para as próximas partidas – declarou.
O arqueiro preferiu tirar apenas coisas boas da derrota na decisão da Libertadores.
- O que eu tiro daquela partida foram os momentos bons. Chegar ao estádio, ver a festa que os torcedores fizeram. O que marcou foi a motivação de todos. Tinha tudo para ser uma grande festa, mas infelizmente não conseguimos.
Por fim, o goleiro enalteceu o desempenho argentino naquela noite.
- O Estudiantes fez melhor e mereceu o título. Temos que respeitar a grande equipe que eles tem. Eles tiveram todos os méritos – concluiu.
Nova camisa do Cruzeiro tem faixa branca e escudo fechado
Inspiração vem de modelo usado em 1943. Diretoria cruzeirense homenageia campeões de 1966 e exibe réplica da Taça Brasil
A diretoria do Cruzeiro lançou a nova coleção de uniformes para a temporada 2011. A principal novidade ficou por conta de uma faixa branca na camisa azul, semelhante à do Vélez Sarsfield, da Argentina. O escudo voltou a ser usado, em detrimento das estrelas soltas, como era utilizado. A explicação é que a camisa foi uma lembrança da que o Cruzeiro usava em 1943.
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No evento desta terça-feira, a grande atração foi a homenagem aos campeões de 1966, além da exibição da réplica da Taça Brasil, conquista sobre o Santos.
A camisa já será utilizada contra o Estudiantes, da Argentina, na estreia da Taça Libertadores da América, às 22h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Presenças ilustres
Piazza, Raul, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Procópio, Evaldo e Ilton Chaves. Jogadores campeões brasileiros em 1966 foram convidados ilustres na festa de lançamento do novo uniforme do Cruzeiro.

(Foto: Washington Alves / VIPCOMM)
Wilson Piazza vestiu o uniforme e aprovou. Torce para que a camisa nova dê sorte, mas espera que o time mostre em campo um futebol de encher os olhos da torcida na Libertadores.
A camisa dos goleiros é amarela. E para vesti-la, ninguém mais do que Raul Plassmann, que lançou a moda na década de 60.
A nova camisa estará à venda a partir desta quarta-feira e custará R$ 179,90.
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